As duas faces dos Estados Unidos<br>e a manipulação das consciências
Miguel Urbano Rodrigues
Tenho uma amiga que me ajuda a compreender a época caótica em que vivemos. É casada com um grande médico. Ele é marxista, revolucionário. Ela adopta uma posição progressista perante os grandes problemas da humanidade. Vão festejar em breve as bodas de ouro; após quase meio século continuam a amar-se.
O 25 de Abril abriu para ela um tempo de felicidade. Foi inicialmente uma activista empenhada. Participou em jornadas de solidariedade com a Reforma Agrária, ia aos grandes comícios e não perdia um discurso de Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves.
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Os salários e a segurança contratual do trabalhador assumem-se, hoje, como os alvos mais visíveis da ofensiva do capital na sua constante busca de alargar a remuneração dos capitalistas em prejuízo de todos os que necessitam de vender a sua capacidade de trabalhar para sobreviverem – os trabalhadores. Neste sentido, o Relatório da Primavera do Banco de Portugal assume de forma clara o seu partido – o partido do capital, dos detentores dos grandes grupos económicos monopolistas, nacionais e transnacionais.
A ofensiva em curso contra a Administração Pública entra com cada vez maior força pela Instituição Militar adentro. Está hoje clarificado que a tal unificação da assistência na doença aos militares não era uma simples medida de racionalização, coisa, aliás, que ninguém contestou, mas um embrulho onde constavam prejuízos no apoio médico e medicamentoso para os militares e suas famílias.
Todos os povos têm o Teatro que pedem e que merecem».(Rogério Paulo entrevista em 1968)Quando em 2001 o Mário Jacques e eu empreendemos, sob o patrocínio da Comissão Municipal de Toponímia da Câmara Municipal de Lisboa, escrever, a exemplo do que já havia sido feito com outras profissões, «Os Actores na Toponímia de...